Em 1945, Ruth e Elliot Handler e Harold Matson fundaram a Mattel. Inicialmente, a empresa só produzia acessórios para bonecas. Pesquisando sobre a verdadeira história da barbie, encontrei diversas versões e, entre elas, a de que o casal Handler percebeu que sua filha mais nova preferia brincar com bonecas pequenas, pois essas tinham um número maior de adereços. Mas, a Barbie nasceu após uma viagem que sua criadora fez à Suiça. Lá, Ruth conheceu a alemã Lilli. Direcionada ao público masculino, Lilli já era adulta: loiríssima e magra, tinha maquiagem extravagante, seios grandes e corpo definido. A diferença básica entre a Barbie e sua precursora é que esta última era vendida em tabacarias e suas características eram extremamente eróticas.
Barbie é diminutivo de Barbara, filha mais nova do casal Handler, e seu luxo e glamour vem de Marilyn Monroe e Brigitte Bardot. Foi lançada em 1959, na Feira Internacional de Brinquedos de Nova York e o marketing realizado pela empresa Mattel teve que ser gigantesco, já que a maioria dos pais não entendiam porquê uma boneca com o esteriótipo adulto deveria ser brinquedo de criança, pois esta era a primeira boneca com características femininas, diferentemente de qualquer outra já distribuída naquela década.
Os comerciais da Barbie foram revolucionários, pois eram dirigidos às garotas e não mais aos pais, como de costume naquela época. As primeiras imagens da boneca a situavam como uma modelo adolescente tão real que até se movimentava na propaganda. Em pouco tempo, a boneca virou febre entre as meninas e líder de vendas.
Ela contribuiu para determinar o padrão de beleza e até mesmo para mostrar como era bom levar uma vida regada a muito dinheiro e alto consumo. Com certeza, personagens como o de Audrey Hepburn, em Bonequinha de Luxo e Julia Roberts, em Uma Linda Mulher, foram inspiradas na nossa musa.
